Programação

19/09/2013 - QUINTA-FEIRA



Tarde:

13h30 às 16h30 - Apresentações de trabalhos


Noite:

18h00 às 19h00 - Exposição de pôster

19h15 às 20h00 - Abertura

20h00 às 20h20 - Apresentação cultural: Grupo de teatro La Broma

20h20 às 20h45 - Intervalo

20h45 às 22h15 - Mesa redonda - Análise do discurso e ensino de línguas. Professoras Ms Luciana Iost Vinhas (UFFS/ Realeza) e Dra. Carolina Fernandes (UNIPAMPA/ Bagé

RESUMO: A leitura, entendida como  espaço aberto de significação (Orlandi, 2001), nos permite compreender o funcionamento da imagem enquanto materialidade discursiva, evidenciando sua opacidade. Em nossos estudos, percebemos que a opacidade da imagem pode “burlar” o olhar do leitor, provocando-lhe sentidos outros que o “enganam” muitas vezes. É como diz Lacan (2008, p. 104): “o olho é feito para não ver” e usa a expressão “jogo de trompe d’oeil”, o jogo de engano do olho, a trapaça da linguagem visual, que exemplifico no gesto de interpretação da imagem da personagem de Cena de Rua, da ilustradora Angela Lago. A ambiguidade do gesto de olhar torna visível a equivocidade constitutiva da imagem que é materialidade visual e histórica ao mesmo tempo. É a própria historicidade da imagem que torna visível o que está invisível, ou seja, faz circular outras imagens do interdiscurso que vêm para significar a imagem formulada no intradiscurso. Portanto, o trompe d’oil de que fala Lacan ([1964] /2008) é compreendido como a própria equivocidade da imagem, que não representa a falha da interpretação, mas uma propriedade da materialidade visual. É justamente por causa da relação simbólica e ideológica do sujeito com o seu exterior materializada no inconsciente que o interpretante pode “enganar” seu próprio olhar e instituir uma leitura singular, como exemplo, temos o gesto de leitura da narrativa visual de André Neves, Mestre Vitalino. A partir das análises, espera-se contribuir para a compreensão do funcionamento discursivo da imagem.



20/09/2013 - SEXTA-FEIRA


Manhã

09h00 às 11h30 - Apresentações de trabalhos


Tarde

13h30 às 17h30 - Oficinas

Oficina 1 - Perigo! Poesia à vista. Drª Maria Natalia Ferreira Gomes Thimóteo (UNICENTRO)

RESUMO: A Poesia -  transgressão e reinvenção do signo.
Leitura “arqueológica”, para a compreensão   e interpretação de poemas de Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mário Quintana e Antonio Gedeão, a saber:  “Poema das sete faces”, “Mar Português”, “Bilhete”, “Poema do alegre desespero”, dentre outros.
- Demonstrar, através dos textos poéticos, que  “a poesia tem como finalidade epistêmica a investigação do ser naquilo que ele tem de fundamental, de transcendental. Poesia, dentro desse entendimento, é uma atividade de desvelamento, de desvelamento-encantamento. Mas é mais ainda do que isso: é um modo de ver em deslumbramento, que tem agregado intimamente a si um caráter de “fazer”. A poesia não apenas revela, mas também procura fazer algo, tendo, portanto, uma finalidade pragmática. Procura, através da comoção e do espanto, sensibilizar, para convencer, para arrastar, para transformar”. (Octavio Paz, O arco e a lira) 

Oficina 3 - Edição de vídeos. Ms. Marcelo Zanetti (UFFS/ Realeza)

RESUMO: No minicurso de edição vamos trabalhar na edição de um vídeo no computador. Entre os temas que serão abordados podemos citar: abertura de um vídeo, divisão de vídeos (cortes), efeitos especiais, textos, músicas e efeito Chroma Key (troca de fundo). Para trabalharmos com esses efeitos vamos utilizar as ferramentas Wax e Windows Movie Maker.

Oficina 4 - Uso de dicionários de espanhol. Ms. Rejane Bueno (UNILA)

RESUMO:



Noite

19h15 às 20h30 - Palestra:
Ler: Verbo intransitivo? Professora Dr. Maria Natalia Ferreira Gomes Thimóteo (UNICENTRO)

RESUMO: A palestra se constitui em reflexões  sobre o ato de ler, suas implicações e (im)possibilidades. Seguirá os seguintes tópicos:
-Ler,  compreender, contemplar, transformar – O processo de leitura.
-A leitura (des)interessada. Passividade ou diálogo.
-A Estética da Recepção –“Horizontes de expectativas”. O leitor como co-autor.
-As exigências da Literatura. A literatura “palimpsesto”. Depoimentos de critores leitores.
-A leitura e seus enfrentamentos e expectativas. O perigo e o prazer de ler.
-O Estatuto do leitor, segundo Daniel Pennac. “Uma só condição para se reconciliar com a leitura: não pedir nada em troca”.
-O papel dos cursos de Letras em nossas universidades. Reflexões sobre a formação de leitores.



20h30 às 21h00 - Intervalo

21h00 às 22h30 - Mesa redonda: Variação linguística e ensino. Professores Ms. Clóvis Alencar Butzge e Marcela Langa Lacerda Bragança e professora Dr. Sabrina Casagrande.



21/09/2013 - SÁBADO


Manhã:

8h00 às 12h00 - Oficinas

Oficina 1 - Perigo! Poesia à vista. Drª Maria Natalia Ferreira Gomes Thimóteo (UNICENTRO)

RESUMO: A Poesia -  transgressão e reinvenção do signo.
Leitura “arqueológica”, para a compreensão   e interpretação de poemas de Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mário Quintana e Antonio Gedeão, a saber:  “Poema das sete faces”, “Mar Português”, “Bilhete”, “Poema do alegre desespero”, dentre outros.
- Demonstrar, através dos textos poéticos, que  “a poesia tem como finalidade epistêmica a investigação do ser naquilo que ele tem de fundamental, de transcendental. Poesia, dentro desse entendimento, é uma atividade de desvelamento, de desvelamento-encantamento. Mas é mais ainda do que isso: é um modo de ver em deslumbramento, que tem agregado intimamente a si um caráter de “fazer”. A poesia não apenas revela, mas também procura fazer algo, tendo, portanto, uma finalidade pragmática. Procura, através da comoção e do espanto, sensibilizar, para convencer, para arrastar, para transformar”. (Octavio Paz, O arco e a lira)

Oficina 2 - Infinito instante: a crônica como espaço poliédrico. Ms. Saulo G. Thimóteo (UFFS/Realeza) e Ms Karla Renata Mendes (UFPR)

RESUMO: A crônica, enquanto gênero textual, forma-se como um híbrido, emprestando elementos da Literatura, do Jornalismo, da História, etc... Na área limitada da crônica se desenvolve, principalmente, aquilo que Davi Arrigucci Jr. definiria como a "arte da desconversa", ou seja, extrapolam-se as poucas linhas para atingir algo de transcendente. No Brasil, inúmeros são os escritores, onsagrados por outros gêneros, que possuem também uma vasta produção cronística: Machado de Assis, Lima Barreto, Clarice Lispector, Cecília Meireles, Nelson Rodrigues, Luís Fernando Veríssimo. Assim, analisarse-ão os elementos composicionais e de conteúdo desse gênero múltiplo e fragmentário.

Oficina 5 - Educação inclusiva. Cleusa Inês Ziesmann (UFFS/ Realeza) e Cristiane de Quadros (UFFS/ Realeza)

RESUMO:

Oficina 6 - Análise de materiais didáticos de língua espanhola. Ms. Rejane Bueno (UNILA)

RESUMO:

Oficina 7 - Leitura de imagens e seu uso como recurso didático em sala de aula. Dr. Ronaldo Garcia (UFFS/ Realeza).

RESUMO: Sempre que se refere a leitura e sua utilização em sala de aula se pensa nos textos escritos e seus diferentes formatos e funções. No entanto existem outras possibilidades de leitura que envolve elementos não textuais como é o caso das imagens. Vivemos hoje em um mundo cada vez mais mediado pela imagem.  Ela está presente na versão impressa, na maioria dos meios de comunicação e nas artes como o cinema e as artes plásticas, especialmente a pintura. O objetivo do minicurso é trabalhar a imagem e suas diferentes características,  funções e significados, além de pensá-la como recurso didático que pode ser trabalhado nos diversos componentes  curriculares. O curso destina-se a alunos de graduação, professores da educação básica e todos aqueles interessados na temática.




12h00 - Almoço por adesão


Tarde:

13h30 às 16h30

- Apresentações dos projetos da especialização da UFFS Realeza-PR.

- Apresentações de trabalhos (As apresentações do dia 21/09 são limitadas, o excedente será direcionado aos demais momentos com apresentações, dia 19/09 pela tarde e 20/09 pela manhã).


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